Let's talk about Syria(-ous) things
06:13
"Ao menos 56 civis, incluindo 11 crianças, morreram nesta terça-feira (19) em bombardeios na região norte da Síria executados pela coalizão antijihadista liderada pelos Estados Unidos, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
(...) "Aparentemente trata-se de um erro", disse Rahman. Os aviões da coalizão estavam atacando os terroristas em Al-Tujar e seus arredores, disse.(...)"
Os crimes de guerra acontecem e existe toda uma legislação destinada a reger os conflitos internacionais. Se forem à Carta das Nações Unidas verão que em vários artigos se responsabiliza os líderes dos ataques (tanto agentes como autoridades superiores), tivessem ou não conhecimento de que a sua ação poderia resultar na morte de inocentes.
Sei que o meu blog ainda é uma mera página insignificante nesta biblioteca que é a Internet. Porém, eu sempre fui uma apologista de pequenos gestos. Que apesar do nosso contributo poder significar pouco só por si, no final, vários contributos levarão à mudança. São votos individuais que destronam governos. São pequenas doações de dinheiro que permitem a construção daquela nova escola, daquela nova associação de apoio. É cada uma das assinaturas individuais que possibilita a proposta de uma lei à Assembleia da República.
E eu quero, com este pequeno contributo, com este cantinho humilde, dar a atenção merecida a esta notícia.
Morreram inocentes. Mas estes inocentes não eram ocidentais e não foram mortos por muçulmanos. Então, os grande media ficam "para quê passar estas notícias? Para quê dar-lhes mais do que uma nota de rodapé? Isto não toca às pessoas. Isto é do agrado de ordens superiores"
Sentir-nos-emos culpados por isto? Sentir-nos-emos culpados quando se revoltarem contra nós por isto?
#AllLivesMatter, sim. Mas não o usem de forma a contrariar um movimento. Usem isso com a consciência de que todas, TODAS, t o d a s as vidas importam. Sejam cristãos, muçulmanos, vivam em França, vivam no Bangladesh, pretos, brancos, pobres, ricos, homens, mulheres.
#PrayForTheWorld
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